Reitoria discute com gestores a aplicação de orçamento de 2023
Previsão é que o orçamento de R$ 5.162 milhões comece a ser executado em agosto
Texto: Caroline Pires
Fotos: Carlos Siqueira
Visando manter o diálogo aberto e a transparência de suas ações, a Reitoria da UFG realizou nesta terça-feira, 25/4, reunião com diretores de unidades acadêmicas e órgãos administrativos da universidade para apresentar e discutir o resultado da distribuição do valores de recomposição orçamentária para as Instituições Federais de Ensino superior, no montante de 1,3 bilhões, conforme anunciado pelo Ministério da Educação, no último dia 19/4.
Segundo o Pró-reitor de Administração e Finanças, o MEC usou como parâmetro para distribuição a dotação inicial da LOA – 2019, sem emendas parlamentares, acrescida de 4,3% para as despesas discricionárias. Assim, “a UFG retornará aos valores do orçamento de 2019, com pequeno ajuste que corresponderá ao acréscimo de 5.162.875 milhões de reais”, afirmou o professor Robson. Ressaltou ainda que o orçamento de 2023 era absurdamente pequeno e, mesmo sem a correção inflacionária total dos anos 2019 a 2022, a recomposição é um importante passo para a regularização do funcionamento da UFG.
A reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, destaca que o valor recebido não sana as demandas financeiras da universidade, mas "melhora nossa situação de uma forma razoável, dando uma pequena margem para planejarmos investimentos em 2023", ponderou. Na ocasião da reunião, foi anunciado que cada unidade acadêmica também receberá para gerenciamento o valor concedido em 2019, acrescido de 4.3%.
Nesse momento o desafio é facilitar a execução orçamentária das unidades acadêmicas e órgãos administrativos, para que os recursos, que ainda não estão disponíveis na UFG, sejam executados dentro dos prazos previstos pela lei, ainda em 2023. "Nesta sexta-feira, no Conselho Universitário é fundamental a participação de todos, pois iremos deliberar sobre resoluções que facilitem esse processo", anunciou a reitora.
Destacando que as demandas de investimento da UFG são grandes e que orçamento ainda não é capaz de atender a todas, o pró-reitor de Administração e Finanças da UFG, Robson Geraldine Maia, considerou a que será possível cuidar de questões como o reajuste de bolsas, a repactuação anual dos contratos, dívidas de anos anteriores e a implementação de contratos essenciais ao funcionamento da instituição, como serviços de manutenção de rede elétrica, geradores e extintores, entre outros. Após as falas da reitoria, os diretores puderam sanar dúvidas e realizar questionamentos sobre o tema.
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Fonte: Secom/UFG